terça-feira, 23 de abril de 2013

MENOR INFRATOR

Por esses dias ouvimos muito sobre a diminuição da idade do menor infrator. 
Entre os que se pronunciaram estão alguns líderes políticos, Ciro Gomes , Fernando Haddad e Jean Willys, entre outros nomes da mídia.
Todos estes expressaram basicamente a mesma opinião, dizendo não resolver a causa na diminuição da idade, pois trata-se de um problema social, onde estes menores são vítimas de uma má distribuição de renda e uma reação diante da situação desfavorável e que logo teríamos um "berçário com prisão máxima". Ironizaram.
Pois bem, a medida em si, de fato não resolve tudo, aliás, deve-se rever juntamente a isso a questão do sistema carcerário brasileiro, além da questão do trabalho ao menor de idade, pois até os 18 anos a "criança" não pode ser registrada.
Mas o grande x da questão e onde vejo o absurdo dos argumentos apresentados por tais políticos está na transferência de culpa desses infratores, pois, segundo a opinião deles, o infrator não é culpado, ele é vítima, ou seja, eles querem mostrar que o ambiente em que vivemos é determinante para dizer quem seremos no futuro. O que é um absurdo.
Fosse assim, todos os que nascessem e crescessem na periferia seriam bandidos, e logo, não teríamos "filhinhos de papai" envolvidos no crime e assim por diante.
Isso, sem dúvidas, é influência da psicologia no meio da sociedade, onde dificilmente irá tratar as questões como uma transgressão a Deus, ou seja, como pecado. Mas sempre irá nos mostrar que a culpa está em alguém ou em algo, mas nunca em nós mesmos e que, sempre vamos evoluir na medida em que a sociedade se desenvolver, por isso vemos a luta enorme para a melhoria da questões sociais e ambientais, não que isso seja ruim, todavia, o verdadeiro problema que é o "coração" humano, este é sempre deixado de lado.
O pensamento atual sempre trata das questões no meio do processo e nunca em sua raiz, se existe problema de gravidez precoce, então distribua camisinhas e anticoncepcionais, e por ai vai. Atenua, mas não resolve, no entanto, ficamos patinando.
Portanto, é quase óbvio, que existem sérios problemas sociais, de educação, saúde, entre outros, e que são influenciadores, mas não determinantes, mas existe sim um sério problema no mundo chamado pecado, e este é inerente ao ser humano, está enraizado e a sua manifestação começa a ficar mais evidente quando passamos a tomar decisões mais sérias, e a nossa capacidade volitiva começa a se aflorar na sociedade e isso sem dúvidas já na idade da adolescência.
Emfim, acredito na punição como medida atenuante, mas não como solução, penso que deveria diminuir a idade para punir os infratores, mas que a educação deveria tratar melhor dos aspectos familiares e religiosos.
Como cristão e fundamentalista bíblico acredito que as escrituras possui a solução para o ser humano e que Deus o nosso criador é quem nos conhece da melhor forma, e que, portanto, tem a receita em mãos, além de nos ter dado o suficiente para nossa regeneração e alívio de culpa, afinal de contas, a culpa está sempre em nós e não em outros, mas a solução nunca está em nós, mas em Deus.
Contudo, talvez você pergunte: "se Deus nos criou, como pode sermos errantes pecadores?"
Pois bem, até que me tragam algo mais lógico e racional, como eu já disse, acredito piamente nas escrituras e ali fala da escolha de um homem que colocou a humanidade numa fria ao escolher o pecado, todavia, o criador, que além de tudo é piedoso, enviou um outro homem com uma obra muito maior e capaz de desfazer essa decisão que nos condena. Este homem é Jesus Cristo, renda-se a Ele, olhe para seu coração errante e examine-se, reflita na sua incapacidade de fazer o bem, e assim prostre-se diante desse Deus que nos vê como menores infratores, mas que transfere toda a nossa culpa ao seu filho na cruz! Passe a viver em honra e gratidão a Ele!


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